2 de dezembro de 2012

Caneta, papel e um coração...



Encontrei-me tantas vezes com uma vontade de traduzir em palavras meus sentimentos, então peguei a caneta e o papel, deixei meus dedos deslizarem as palavras. Algumas vezes, lágrimas rolaram junto, outras tantas, o sorriso não saía. Fechava os olhos e era como rodopiar em meia a um salão, com o vestido dos sonhos e a minha música favorita tocando no fundo. Algumas vezes, foram só desejos, sonhos, coisas que idealizei e inventei. Outras vezes, eram textos sobre como eu queria que tudo tivesse sido, sobre como pagava-me pensando na possibilidade de um dia acontecer daquela jeito. Tive medo de escrever porque eu não sabia exatamente o que estava sentindo, talvez queria fugir da verdade ou da realidade que eu queria mudar, talvez tinha medo de sentir o que não queria. Respirei fundo, e de repente, uma folha em branco estava cheia de letras: a caneta conduzida por uma mão e guiada por um coração. O meu coração.

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