23 de novembro de 2015

E de repente, eu não estava mais lá...



Da cidadezinha interiorana para uma selva selvagem da publicidade. Na cidade enorme, com números, contas, tendências, venenos, falta de tempo, muita fofoca, muito fofoqueiro, muitos bares, muitos carros, quilos a mais, segundo andar  e “bom dia meu amor” todos os dias.
Aprendendo a não precisar de ninguém, descobrindo que menos é mais, descobrindo que... O que eu estou fazendo aqui? Cadê a minha vida? Cadê todo mundo? E quando eu disse em voz alta, um amigo me respondeu: “ei, moça essa é a sua vida agora”. Milhares de respostas passaram pela minha cabeça, mas eu só consegui ficar parada, atônita.