Da cidadezinha interiorana para uma selva
selvagem da publicidade. Na cidade enorme, com números, contas, tendências,
venenos, falta de tempo, muita fofoca, muito fofoqueiro, muitos bares, muitos
carros, quilos a mais, segundo andar e “bom dia meu amor”
todos os dias.
Aprendendo a não precisar de ninguém, descobrindo que menos é mais, descobrindo
que... O que eu estou fazendo aqui? Cadê a minha vida? Cadê todo mundo? E
quando eu disse em voz alta, um amigo me respondeu: “ei, moça essa é a sua
vida agora”. Milhares de respostas passaram pela minha cabeça, mas eu só
consegui ficar parada, atônita.